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nem o teu beijo nem o teu cheiro nem o calor do teu corpo nem o toque do teu sexo. ou das mãos.



..........................................................................................nunca mais chega a noite.


(ela conhecia-lhe os passos. estacava, mal respirava.


fechava os olhos. ouvia as roupas a serem despidas - em silêncio. entreabria-lhe as pernas, lentamente.



..............................................e assim ficavam.)



(até que)


.....................................................................................................................nunca mais chega a noite, pensou ela.
,

6 comentários:

Dois Rios disse...

Beautiful... very beautiful.

Hot.... very hot.

Bj.

sou eu disse...

thanks.

very much.

bj.



(e resta: «resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto»)

Anónimo disse...

meu corpo longe pressente as tuas mãos...



(absorta olho pela janela)
a noite cai...


the women in red

sou eu disse...

e nunca mais chega. de novo.


(absorta olho pela janela)

ivone disse...

assim vens até mim
pelos degraus deste ritmo que bach inventou
para descrever não se sabe que dança
movimento com o vento
baloiço vago que se evola
de uma entrega evanescente
num canto de arbusto


até ao silêncio branco com que o amor se fecha


nuno júdice

sou eu disse...

agradeço o poema.


(agradeço sempre o poema.)


silêncio branco lembra ramos rosa.

(se fora eugénio de andrade, seria silêncio vegetal.)


(ou vice-versa, curiosamente)



o que vale é que em todos os dias há noites a cumprir.

em silêncio.